segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Por vezes temos a sensação de nos apaixonarmos pela pessoa errada! E como para mim as coisas nunca são tão simples assim, eu interrogo-me se existe a pessoa errada... A namorada, a irmã ou até mesmo a mãe de um amigo nosso podem ser sempre a pessoa errada, quer dizer, normalmente é a pessoa errada... Mas porra somos humanos, somos vulneráveis, erramos e aprendemos com os erros, ok nem sempre aprendemos, mas a maioria das vezes é assim que funciona! Mas quando supostamente nos estamos a apaixonar pela pessoa errada, devemos cortar o mal pela raiz? Perder todo e qualquer tipo de contacto com essa pessoa? Não somos robôs, não existe um botão que ligue e desligue o "amornometro" (deveria ser este o nome da máquina que teria o botãozinho que permitisse ligar e desligar o amor, ou então é só parvo), a humanidade só tem a certeza que vai morrer um dia, e não devemos ser felizes enquanto cá andamos? Se assim não for, então que volte o tempo onde os casamentos eram acordados entre as famílias, onde os intervenientes, o rapaz e a rapariga, não tinham voto na matéria! Não significa que essa pessoa errada queira algo connosco, mas não existem pessoas erradas... São as expressões, as atitudes, os momentos que passamos juntos que nos fazem apaixonar, são os sorrisos, as gargalhadas e as lágrimas que unem sentimentos, é o segredar histórias, é o ouvir o choro do outro através do olhar, que nos leva ao primeiro passo para amar! Admitindo que existem pessoas erradas para nos apaixonarmos e sabendo que a paixão só dura quatro meses (segundo estudos realizados por algumas universidades), devemos lutar? Ou deixar ir? Suponho que cada caso seja um caso, mas não existe uma regra geral? Afinal elas existem para tudo, por isso é que existe a expressão "exceção à regra"... Eu sei, sempre que o assunto é "amor" não existe uma lei, não existe uma lógica, não existe nada... Ainda assim, existem pessoas erradas para amar?

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Dia mais parvo

Sabes é à noite que tenho o hábito de escrever, talvez seja porque as ideias começam a assentar, ou o cansaço a acumular ahah mas pronto isso pouco interessa ahah um dia prometi-te um texto... Eu não disse quando ahah mas e que tal ser hoje? 
Não me lembro do dia em que te vi pela primeira vez, mas e quê, isso importa? Não me lembro de quando falei contigo a primeira vez, mas lembro-me de quando foi a última ahah Não somos de falar muito, somos mais de fazer coisas parvas... Mas se for preciso seriedade em alguma coisa, sabemos que não existe em lado nenhum... Ahah é como tu dizes ninguém nos leva a sério. Chegou a hora de falar de ti, já te disse que às vezes pareces uma camponesa? Mas uma camponesa com estilo (ao menos isso), aparentemente és uma"nariz empinado", mas isso não é verdade és humilde, sorris a todos, falas com todos, não te julgas melhor que ninguém e ok tu até és engraçadinha, mas é o teu interior a parte mais fixe de ti... Não, eu não te conheço, mas a cada vez que falamos tu deixas que eu te conheça um pouco mais, permites que faça parte da tua vida... Quando me fizeste aquele coment no insta, quase que chorei (ok isto é mentira, mas ficava bem no texto 😂), nunca pensei, pois tu és reservada, não és de te expor muito (até tens medo de ir para o rio de mondim 😂 tu percebeste)! Mas OBRIGADO! Tu fazes-me sentir em casa, o meu dia a dia tornou-se no mínimo mais divertido, mais parvo digamos assim desde que aderiste ao snap! Não te estou a agradecer por teres aderido ao snap, ou por fazeres do meu dia mais parvo ahah eu sei que a amizade não se agradece retribui-se! Mas obrigado por ainda que estejamos a mil e tal quilômetros, me faças "sentir" em "casa"! Espero que venhas cá um dia conhecer Nyon ahah pensei publicar no insta! Mas há coisas que devem ficar só para nós, afinal és reservada... Ahah

A empregada da loja

Aquele momento constrangedor em que entras sozinho numa loja para mulheres e a empregada chega perto de ti a perguntar se precisas de ajuda, com as bochechas rosadas e quase que com a voz a arrastar-se lá lhe dizes que agradecias, pois que queres oferecer algo a uma rapariga mas não sabes bem o quê! Até aqui foi tudo normal, mas a parte mais constrangedora é quando ela te pergunta "como é a rapariga?" - e é nesse momento que tudo começa a descarrilar - ela é simpática, tem a ternura no olhar, a confiança no seu sorriso, tem atitude e sabe estar presente, é boa ouvinte, raramente lhe escapa alguma coisa, ela é atenciosa sem exagero, mas também é carente quanto basta, não se deixa ser pisada, mas também não passa por cima de ninguém, valoriza os amigos e ainda mais a família, quem tem a sorte de conviver com ela sabe que pode sempre encontrar um porto seguro a seu lado, não importa o quão medonha seja a tempestade. É nesta altura que somos interrompidos pela empregada "então tu amá-la?", claro que não porque carga de água haveria de amá-la? Apenas constatei factos... "E como eu vou poder ajudar se não me disseres como é ela fisicamente? Quando te perguntei como ela é, só queria sei lá tipo as medidas, mas tu falaste como alguém apaixonado, que vê para além do visível, que conhece cada detalhe." Disse-me a empregada, sem saber o que lhe responder, virei costas, pedi desculpa e convidei-a para sair, porque se eu realmente amar essa rapariga então eu não quero amá-la, ela é a parte boa de mim, não a quero influenciar pela minha parte má... As vezes amamos tanto, que desejaríamos não amar, na despedida dói muito mais... Bah não comprei o presente, mas saquei o número da empregada. 

Como vi num filme!

Quando falas com 50 pessoas regularmente, quando convives com outras 100, quando tens na tua vida outras 500 e no fim trocavas todas essas 650 por apenas aquela pessoa que te faz sentir especial, mesmo tu sabendo que não o és! Mas nessa troca nunca sais a ganhar, ficas viciado como se de heroína se tratasse, contas os dias, as horas e possivelmente os minutos para estar com ela, provavelmente passas metade do teu dia a desejar estar ela e a outra metade a desejar que ela deseje estar contigo, procuras um traço dela num estranho, uma característica que lhe reconheças, imaginas histórias com ela e acabas mesmo por lhe escrever um texto. Mas não lhe admites o que sentes, não lhe dizes que é a ela que ele se dirige, publicá-lo no instagram, no teu site pessoal ou noutra rede social qualquer, recebes uns likes pirosos, mas sabes que te vai faltar o dela. Como vi num filme "Por vezes as pessoas estão destinadas a apaixonarem-se uma pela outra, mas não estão destinadas a ficar juntas!" E ainda bem que não estamos juntos... Seria penoso para ti, iria ligar-te a meio da noite para ouvir a tua voz e eu sei que detestas ser acordada, iria fazer-te serenatas com as canções que gostas mesmo sabendo que só sei desafinar e que não irias aprovar. Nem tudo é um mar de rosas e ainda bem, porque as rosas têm bastantes espinhos!