sexta-feira, 8 de abril de 2011

Um texto pioneiro (já lá vai 6 meses)!

Imagina a boca de um Dragão, cheia de dentes afiados e em bom estado, prontos para a qualquer momento se unirem e despedaçar o meu corpo.


Imagina os seus olhos sedentos de sangue, a olhar para mim, com um desejo insaciável de me devorar e desfazer em pedacinhos e tudo porquê?

Não porque tenha fome, ou pelo seu instinto assassino, nem tão pouco por auto-defesa, somente tem desejo de me aniquilar, porque partilhamos o mesmo sentimento por ti e sabe que sendo ele um animal mitológico poucas probabilidades terá de te conquistar e conseguir a proeza que o ames, mas no fim ele deixa-me vivo e parte sem dar luta porque olhando no fundo dos meus olhos, vê que só não te amo como ele te ama, como também possuo as mesmas incertezas e que apesar de não ser um ser mitológico posso não conseguir essa proeza também, só que diferente dele eu tenho forças para lutar e mesmo não conseguindo nunca ter-te a meu só o facto de estares feliz basta-me.


Amo-te um dia atrás do outro e multiplica-se a cada instante, vai chegar o dia em que não caberá mais no peito e começará a transbordar pelos olhos, até ao dia em que estejas pronta a recebe-la.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Eterna Lippa!

“Parece que o céu por vezes chora não é? Ainda bem, assim poupa-me trabalho.” Foi uma afirmação que tu usas-te, sobre outros contornos estaria mesmo contente, pois é o género de afirmações que gosto, “choro no mar, só ai as minhas lágrimas não parecem tão grandes”, vês é o que te digo, o género de afirmações tristes, mas muito bonitas, o Mundo não vai desabar só porque já não namoras com ele, “custa? Claro”, ”dói? Muito”, concordo contigo, o fim de uma relação nunca é benéfica, nem para quem termina, nem para quem recebe “o fim”, a menos que nunca se tenha entregue à relação, é sempre uma parte de nós que fica com outra pessoa, seja as memorias do tempo em que estivemos juntos, seja as lembranças das reconciliações, mas à que assumir que chegou o FIM, “chorar porque acabou? Óbvio que não sorrir porque existiu…” existiu um Nós (não falo de nós…nós…refiro-me a vós) é o que deves ter em mente sempre, retirar da(s) tua(s) futura(s) relação(ões) o que de melhor recebeste e deste.



Vais ter sempre um lugar especial em Mim se te serve de alívio.

domingo, 3 de abril de 2011

Gosto de Ti

É como se senti - se o vento a esvoaçar pelo cabelo, vendo a pessoa que aprecio passando por mim.

É como se as ondas do mar me invadissem, sempre que cruzo com seus olhos.
É como se a lua me iluminasse, quando essa pessoa finalmente repara em mim.
E vendo o caminho que me conduz, até à felicidade, penso se será verdade.
Ou se estou só a sonhar, se ela reparará que diante dela está um ser que a ama, que vive e chora por ela.
Mas quando caio na realidade, vejo que as coisas não são como num sonho.
E que de repente a pessoa que idealizo não existe e que o caminho nunca existiu.
E todo este sentimento era uma pequena farsa e que tudo o que imaginei à minha volta. Desapareceu como por magia, despertando horizontes que ate então me eram desconhecidos.
Idealizando um mundo só nosso em que tudo era perfeito, mas afinal não era assim tão nosso nem assim tão perfeito.
Mas um monte de fantasias em que eu liderava com um sentimento profundo, que julgava ser verdadeiro, mas não passava de ilusão, de um sonho que agora me atormenta fazendo com que tenha insónias, com que tudo a minha volta seja vazio.
Fazendo estar sozinho no meio de tantas pessoas, fazendo chorar no meio de tantos sorrisos, em lágrimas me banho.
E nem um sorriso teu serve para me secar, nem a lua me fará sorrir, porque era nossa, e apenas tu ficas no pensamento, e insistes em ficar no meu coração, apesar da ilusão.
No fim gosto mesmo de ti, porque o vento e o mar me fazem lembrar-te todos os segundos, os bons momentos esquecendo o facto de estarmos longe, o facto de estarmos longe recorda-me os bons momentos.
Mas não me apaga os maus sim porque esses me corroem por dentro, que tem amargurado a minha vida e me deixa assim neste estado, confuso, sozinho, que já não acredita em mais nenhum sentimento.
E que a vida para mim tem um fim, ao qual cheguei tantas perguntas sem resposta, tantas respostas sem qualquer lógica e no fim percebo que sou pior sem ti.
E tudo isto que escrevo finaliza - se com um simples GOSTO DE TI.




Diana Valente e Gil Gonçalves

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Mentira!

Pois bem, hoje é dia das mentiras, quem nunca disse uma mentira que atire a primeira pedra.


O ser humano é o único ser vivo capaz de mentir, enganar, manipular, usa a sua inteligência para intrujar os outros. É asqueroso, que exista um dia em que isso é memorável, eu não estou a dizer que não aldrabo ninguém, pelo contrário, por o fazer é que sei o quanto deplorável é…


No meu caso, aprendi a mentir na escola, com desculpas que dava aos professores pelos sucessivos atrasos, ou o carro tinha avariado, ou tinha atropelado um cão de bicicleta, falhou a água durante o duche e já estava cheio de champô, tantas desculpas esfarrapadas, que não eram nada mais do que mentiras, inocentes certo, mas não deixam de ser “petas”.


Os familiares também incentivam muitas crianças a mentir e muitas vezes nem se apercebem, o facto de dizerem que o Pai Natal existe por exemplo, quando uma criança mais velha descobre que é mentira, passa a ser cúmplice dessa mentira para com as outras crianças. Mas se usam a falsidade em seu favor próprio, são logo castigados e recebem um sermão, sem saber porque, afinal se podem endrominar em relação ao Pai Natal, porque não podem iludir em favor próprio.


Existem profissões em que se soubermos enganar, elidir, manipular, podemos ter um maior sucesso, consoante a nossa capacidade, a vida sem embustices não seria vida, por vezes o facto de omitir uma verdade é um bem essencial.


Não gosto do que faço muitas vezes, mas lá tem que ser e é como eu disse quem nunca usou da patranha em favor próprio, atire a primeira pedra.