segunda-feira, 19 de julho de 2010

Parvo!

Não importa onde estás,
Não importa onde vás,
Não tentes fugir,
Eu consigo te sentir…


Só quero o tempo a parar,
Quando estou junto a ti,
O teu mundo é meu lugar,
Desde que te vi…


Pergunto-me como conseguis-te,
Entras-te sem pedir,
Agora que te estás a despedir,
Não te quero ver partir…

A teu lado não consigo raciocinar,
Bloqueias-me por completo,
Nasci para te amar,
Vivo como um ser discreto,

Por isso nem sabes que existo,
Mas sempre te observo,
E prevejo cada passo teu,
Como se fosse um meu.

Amo-te à distância, desprezo-te perto, olho-te nos olhos quando não me vês, e desvio o olhar sempre que estou perto de ti, pensas que para mim não és ninguém, mas és aquela que com um sorriso me salvou!

1 comentário:

  1. Como custa ser um mero e anónimo observador ...
    Seguir o olhar de alguém e ao mesmo tempo esquivarmo-nos dele. Para não falar de viver na duvida. Será que lhe devia contar? Eu preferi faze-lo, apesar de n ter dado lá grande resultado. Mas nem assim me arrependo, pois penso que seria pior para mim se não o tivesse feito. E se arriscasses? Força e um beijinho grande ^^)

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